sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Infertilidade....


A infertilidade acomete cerca de 20% dos casais em idade fértil. O estudo de polimorfismos de genes que regulam a função reprodutiva feminina pode ajudar a esclarecer os mecanismos responsáveis pela função
gonadal e fertilidade em humanos. Em reprodução humana assistida, a resposta a hiperestimulação ovariana controlada é variável e é difícil de ser prevista. Em mulheres jovens ovulatórias submetidas à fertilização in vitro (FIV), o protocolo de estimulação padrão pode resultar tanto em resposta satisfatória, quanto em resposta inadequada que exige o ajuste da dose de FSH ou na síndrome de hiperestimulação ovariana, uma complicação grave e potencialmente fatal da FIV. A identificação de pacientes com potencial para desenvolver hiper-resposta ou resposta inadequada ao tratamento padrão seria de grande auxílio clínico. Vários parâmetros têm sido postulados como preditores da resposta ovariana. O nível de FSH basal no terceiro dia do ciclo parece ter a melhor capacidade preditiva, mas uma significativa variabilidade intraindividual de ciclo para ciclo tem sido observada. O hormônio anti-müleriano (AMH) também está envolvido na regulação do crescimento folicular. Estudos em camundongos knockout para o gene AMH demonstraram que, na ausência do hormônio, os folículos são recrutados em um ritmo mais rápido e são mais sensíveis ao FSH, sugerindo que esse hormônio pode inibir início do crescimento do folículo primordial e o crescimento induzido pelo FSH. Além disso, estudos em mulheres normo-ovulatórias demonstraram associação de polimorfismos do gene AMH e de seu receptor AMHR2 com os níveis de estradiol durante a fase folicular precoce do ciclo menstrual sugerindo papel na regulação da sensibilidade ao FSH. Outros autores também demonstraram que o nível basal de AMH está correlacionado com a dose total de gonadotrofinas utilizadas, nível de estradiol, o número de folículos maduros no dia do hCG, o número de oócitos recuperados e taxa de gravidez em mulheres submetidas à FIV. Foi sugerido também que o nível sérico do AMH poderia prever a resposta ovariana inadequada (poor responder) e a síndrome de hiperestimulação ovariana. Além disso, diferentemente do FSH, apesar de durante o ciclo menstrual o AMH apresentar leves flutuações sanguíneas, isso não interfere na interpretação da reserva. Dessa forma, o AMH tem sido considerado atualmente como um promissor biomarcador do status ovariano, além de predizer resultados da FIV; no entanto, variações genéticas no gene que codifica seu receptor podem influenciar a função hormonal. Uma vez que o mesmo polimorfismo pode ter diferentes padrões de associação em diferentes populações, é de grande interesse caracterizar a real relação entre os polimorfismos do gene AMHR2, os níveis séricos de AMH e estradiol e resultados da estimulação ovariana controlada. (AU)

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